Vilar nasceu em
Aribiri, Vila Velha, ES; Interessou-se inicialmente pela escultura através do
convívio com um artista popular de nome professor Cretas, que atuava nas obras
pavonianas no bairro de Santo Antônio. Graduou-se em Artes Plásticas em 1974,
pela Universidade Federal do Espírito Santo, onde leciona desde 1976 até os
dias atuais.
Figura 1: estudo em papel para escultura
Quanto ao material, o
artista possui além de folhas avulsas e pastas alguns cadernos (figura 1) contendo
desenhos que, dependendo do olhar, podem ser considerados como preparatórios; uma
vez que há, na obra de Vilar, uma recorrência de alguns elementos-chave tais
como o que o artista denomina de “espinhos”, sendo que
um mesmo elemento pode ser localizado em várias obras diferentes que mantém, no
entanto, uma coerência com as formas mestras que orientam muitos dos trabalhos
do artista.
Figuras 2, 3 e 4: o estúdio do artista é permeado de maquetes
O registro do estúdio de trabalho evidencia que se divide espaço igualitariamente com os documentos de processo; procedimento utilizado para colocar em relação mais estreita as formas-chave do imaginário do artista, colocadas em seus documentos, e sua concretização em madeira e metal, materiais escolhidos pelo artista para esse fim e com os quais estabeleceu uma relação pautada por uma atitude de pesquisa e de diálogo constantes.
O papel da memória
pessoal do e as influencias de fatores sociais em seu trabalho é enfatizado
pelo artista, que traça claramente os paralelos entre estes dados e seu
processo criativo. Algumas obras derivam de interações entre momentos vividos,
como por exemplo, a gravidez da esposa; outras de refexões sobre dor, vida,
sofrimento e morte surgidas ao ser chamado a pensar uma obra de grandes
dimensões a ser colocada na entrada de um hospital, que originaram o trabalho cuja
maquete é mostradoa na figura 05,
muito bom
ResponderExcluirmuito bom
ResponderExcluirShow.
ResponderExcluiracheimuito interesante
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